quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Rastreio Combinado do 1º trimestre


O Rastreio Pré-Natal ou Rastreio Combinado do 1º Trimestre é um conjunto de exames (imagem e sangue) com o objetivo de avaliar o grau de risco para a Trissomia 21 (Síndrome de Down), Trissomia 18 (Síndrome de Edwards) e Trissomia 13 (Síndrome de Patau). Deve ser realizado entre a 11ª semana e a 13ª semana + 6 dias de gestação.

Através da USG morfológica se obtém a medida do comprimento craniocaudal (CCC/CRL), da translucência nucal (TN/NT) e detecção do osso nasal (ON/NB) do bebê. O exame do sangue materno revela a dosagem da Proteína Plasmática A Associada à Gravidez (PAPP-A) e da Gonadotrofina Coriônica Humana Livre (Freeß-hCG). Os valores revelados por estes exames são associados e o resultado é expresso em risco:

Baixo Risco/Rastreio Negativo: significa que há uma baixa probabilidade do bebê ter alguma malformação, mas não garante que ele não a tenha.

Alto Risco/Rastreio Positivo: significa grande probabilidade de ter um feto com uma das trissomias. Neste caso o médico pode optar por fazer uma amniocentese ou biópsia das vilosidades coriônicas para um diagnóstico mais preciso.

O diagnóstico definitivo das malformações referidas só pode ser feito através de exames invasivos como a biópsia das vilosidades coriónicas ou a amniocentese, onde são colhidas células do bebê para estudar seu cariótipo.

Segundo a Fetal Medicine Foundation (FMF), entidade que promove a investigação na área da medicina fetal, o rastreio combinado do 1º trimestre tem uma taxa de detecção de 97%, com 3% de falsos positivos. A FMF sugere que se realize o cálculo de risco no 1º trimestre a todas as grávidas, independentemente da sua idade.


Em Salvador, se você quiser fazer a USG na Delfin ou no Image (pra mim as melhores clínicas), é preciso marcar com bastante antecedência, pois as agendas estão sempre lotadas. Eu fiz em outro lugar (e não gostei), pois, como contei aqui, quando iniciei o pré-natal já estava na 12ª semana de gestação.

IMPORTANTE: para fazer o exame de sangue são necessárias informações da USG, portanto é preciso levá-la para o laboratório. Indico o Laboratório Leme, pois ele fornece o resultado de uma maneira mais completa.

*Informações retiradas do site da Fetal Medicine Fundation
QUAL O MELHOR TIPO DE PARTO?

Dentre tantas dúvidas que permeiam a gestação, essa certamente é uma das que deixam a gestante mais apreensiva: afinal, qual a melhor forma de trazer um filho ao mundo? Didaticamente, podemos classificar três formas de nascer: através de parto natural, normal ou cesariana.

O parto natural, como o próprio nome sugere, é aquele em que não há intervenções e todo o processo ocorre naturalmente, ou seja, sem anestesia, episiotomia, tricotomia, ocitocina, etc. A maioria das mulheres que optam por este tipo de parto dão à luz em suas casas ou em centros de parto normal, mas ele pode acontecer também no ambiente hospitalar. Quando há algum tipo de intervenção, mas a via de parto é vaginal, o parto é classificado como normal. A cesariana é uma cirurgia, indicada quando há alguma complicação na gestação e risco de vida para a mãe e/ou o bebê, onde é feita uma incisão no baixo ventre para a retirada do feto. Tanto o parto normal quanto a cesariana só podem ocorrer em maternidades.

E o parto humanizado de que se fala tanto? A humanização do parto não é mais uma técnica, mas o respeito à fisiologia do parto e à mulher. Humanizar o nascimento é oferecer ao bebê e a mãe um ambiente seguro, confortável e acolhedor. É dar à gestante informação verdadeira, mostrar evidências, para que ela decida a melhor forma de parir. É não impor nenhum tipo de procedimento desnecessário e sem seu consentimento. Humanizar o parto é dar liberdade de escolha à mulher, prestar um atendimento focado em suas necessidades. Por fim, humanizar é perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e emocionais da mulher e de sua família.